Nota de repúdio contra os ataques à educação pública
O Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) reforça o teor de manifesto publicado em outubro deste ano, quando o colegiado se posicionou firmemente contra o tratamento destinado aos dirigentes públicos. Menos de dois meses depois, os órgãos de controle e fiscalização voltam a atuar de maneira agressiva, repercutindo midiaticamente.
Grandes ações policiais, pejorativamente batizadas com termos alusivos à academia – Operação PhD (UFRGS/2016), Operação Research (UFPR/2017), Operação Ouvidos Moucos (UFSC/2017) e, mais recentemente, a Operação Esperança Equilibrista (UFMG/2017) – têm incentivado a desconstrução dos reais valores das instituições públicas que promovem o conhecimento, a pesquisa, a inovação tecnológica, a inclusão social e a formação profissional. Associado a isso, há ainda a voz de prisão ao diretor-geral do campus São Cristóvão II do Colégio Pedro II (RJ), em novembro de 2017, baseada em processo judicial concluído em 2005, desqualificando a imagem do gestor.
Diante deste contexto, os reitores e as reitoras da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica repudiam os ataques generalizados contra as instituições públicas de ensino e, principalmente, contra os gestores eleitos democraticamente pela comunidade acadêmica e dedicadas à promoção da educação pública, ética e cidadã.
Brasília (DF), 7 de dezembro de 2017.
80ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif)
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